▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,96 (+0,2%)
▲ Dollar Index (DXY): ~103,8 pontos (+0,1%)
O mercado de divisas repercute a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre melhor que o estimado por analistas, enquanto investidores aguardam pela divulgação de dados de atividade e mercado de trabalho para os EUA.
Agenda do dia:
• Produto Interno Bruto brasileiro do terceiro trimestre (IBGE) – 09h00min.
• Estatísticas monetárias e de crédito de outubro (BC) – 09h30min.
• Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços e consolidado do Brasil em novembro (S&P Global) – 10h00min.
• Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços dos EUA em novembro (ISM) – 11h00min.
• Palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – 11h00min.
• Pesquisa de abertura de vagas e turnovers (JOLTS) de outubro dos EUA (BLS) – 12h00min.
Rebaixamento da perspectiva de crédito chinês O dólar negociado no mercado interbancário oscilava em território positivo na manhã desta terça-feira enquanto investidores aguardam por dados importantes para atividade de serviços e mercado de trabalhos nos Estados Unidos. O sentimento no ambiente externo era de aversão aos riscos, embora mais suave que no pregão de ontem, quando ocorreu uma forte correção técnica nos mercados de ativos globais. Contribui para esse leve pessimismo o rebaixamento da perspectiva de crédito para a China pela agência de classificação de risco Moody’s, que cita as evidências de riscos crescentes relacionados às dívidas excessivas do setor imobiliário e ao crescimento econômico estruturalmente menor do país.
Crescimento do PIB brasileiro O PIB brasileiro se manteve praticamente estável no terceiro trimestre, variando +0,1% ante ao segundo trimestre, resultado ligeiramente superior ao esperado pelos analistas, cuja mediana apontava para um recuo de 0,2% no período. Pelo lado da Oferta, a indústria e os serviços cresceram 0,6% no trimestre, enquanto a agropecuária recuou 3,3% no período. Já pelo lado da Demanda, contribuíram para a expansão trimestral o consumo das famílias (+1,1%), os gastos públicos (+0,5%) e o setor externo (crescimento de 3,0% das exportações e recuo de 2,1% das importações), ao passo que o investimento recuou pelo quatro trimestre consecutivo, desta vez em 2,5%. O dado mostra que a economia se mostrou um pouco mais resiliente que o esperado ao aperto monetário até o momento, porém, na prática, o país está estagnado e deve ter maior dificuldade de atrair investimentos estrangeiros no curto prazo.
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