- Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,90 (0,0%)
▼ Dollar Index (DXY): ~104,0 pontos (-0,2%)
O mercado de divisas deve repercutir divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos em meio à expectativa para os dados de emprego que serão divulgados amanhã (08). Adicionalmente, investidores reagem a divulgação de dados positivos para a balança comercial chinesa nessa madrugada.
Agenda do dia:
• Palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – 09h00min.
• Palestra do diretor de Organização do Banco Central, Renato Gomes – 09h00min.
• Pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA (DOL) – 10h30min.
• Palestra do diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton Aquino – 17h00min.
• Fluxo cambial semanal (BC) – 14h30min.
• Índice de Commodities Brasil (IC-Br) de novembro (BC) – 14h30min.
Auxílio-desemprego dos EUA O dólar negociado no mercado interbancário oscilava entre perdas e ganhos na manhã desta quinta-feira, enquanto investidores reagem à divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego dos Estados Unidos. De acordo com os dados do Departamento do Trabalho americano (DOL), foram solicitados 220 mil novos pedidos do benefício na última semana, em linha com a mediana das estimativas de analistas, que previa 222 mil novas solicitações, indicando um cenário condizente com a leitura de “pouso suave” defendida por membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve. Tal resultado sai na véspera da publicação do relatório de situação de emprego (payroll) de novembro pelo DOL, o qual mostrará a criação de vagas, taxa de desemprego, salário médio por hora e outros dados relacionados ao mercado de trabalho estadunidense, apontando como a economia do país está reagindo ao contexto de aperto monetário e deve influenciar as perspectivas econômicas pelo resto do mês. No momento, prevalece entre os operadores do mercado o entendimento que o mercado de trabalho americano segue uma trajetória de arrefecimento em consonância com o avanço moderado da economia, de modo que se antecipa o ciclo de cortes da autoridade monetária para março do próximo ano.
Balança comercial chinesa De forma complementar, nessa madrugada a Administração Geral das Alfândegas da China divulgou os dados para a balança comercial do país para novembro, os quais mostram crescimento das exportações pela primeira vez em seis meses. No comparativo anual, as exportações superaram projeções prevendo estabilidade e cresceram 0,5% no último mês, após queda de 6,4% em outubro, ao passo que as importações chinesas apresentaram recuo de 0,6% em novembro, ante alta de 3% no mês anterior. Dessa forma, os novos dados para a China aumentaram o apetite por risco dos investidores e influenciaram positivamente as expectativas de demanda por commodities, favorecendo o desempenho de moedas de países exportadores dos produtos primários, como o real.
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