Abertura de Câmbio

Câmbio começa a terça em alta, cotado ao redor de R$ 4,98
 
Leonel Oliveira Mattos
Alan Lima
Vitor Andrioli
 
Dólar reflete ata do Copom e IPCA-15

▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,97 (+0,1%)
▼ Dollar Index (DXY): ~104,1 pontos (-0,1%)

O mercado de divisas repercute a divulgação da ata da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que mostrou que o Comitê discutiu reduções menores para a taxa básica de juros (Selic) se incerteza permanecer elevada, e a desaceleração do IPCA-15 de 0,78% em fevereiro para 0,36% em março.

Agenda do dia (horário de Brasília):
•    Ata da decisão de política monetária do Banco Central (BC) – 08h00min.
•    Boletim Focus semanal (BC) – 08h30min.
•    Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março (IBGE) – 09h00min.
•    Encomenda de bens duráveis de fevereiro nos EUA (Census Bureau) – 09h30min.
•    Índice de confiança do consumidor americano de março (Conference Board) – 11h00min.
•    Índice regional de atividade de serviços de março do Fed de Dallas – 11h30min.
•    Resultado Primário do Governo Central de fevereiro (STN) – 14h30min.

Copom mais cauteloso O dólar negociado no mercado interbancário oscilava entre perdas e ganhos na manhã desta terça-feira, cotado ao redor de R$ 4,98 (10h30min), cotejando forças distintas de fortalecimento e enfraquecimento do real após a divulgação de dados nacionais. De um lado, investidores reagem à publicação da ata da decisão de política monetária do Copom da última quarta-feira (20), que detalhou as alterações mais cautelosas feitas pelo Comitê em seu comunicado. A ata informa que “alguns membros [do Copom] argumentaram ainda que, se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária pode revelar-se apropriado”. Adicionalmente, o documento explicou que a redução no horizonte de “foward guidance” (sinalização futura) se deveu à necessidade de “maior flexibilidade” de opções por conta de uma elevação na “incerteza” da conjuntura econômica e, em particular, do processo desinflacionário brasileiro, ainda que enfatize que não houve mudança no “cenário base” que fundamentam as decisões. As alterações sugerem aos investidores que o espaço para cortes de juros no Brasil está se reduzindo, o que pode levar a um ritmo mais lento de cortes da Selic e/ou a uma taxa de juros mais elevada ao final do ciclo de cortes. Ambas as opções, por sua vez, implicam em uma queda menor do diferencial de juros brasileiro frente a outras economias, o que tende a elevar o fluxo de investimentos financeiros para o país e fortalecer o real.

Desaceleração do IPCA-15 Por outro lado, a desaceleração do IPCA-15, que subiu 0,36% em março ante 0,78% em fevereiro, ajuda a aliviar os receios e incertezas sobre o processo de moderação dos preços no Brasil e atua para conter expectativas de que o Banco Central pode reduzir seu ritmo de cortes à taxa Selic ou que a taxa terminal possa ser mais elevada. As medidas de inflação subjacente também contribuem para a percepção de estabilização de preços, visto que o núcleo de preços, que exclui os voláteis componentes para alimentação e energia, cresceu apenas 0,08% no mês e os preços de serviços cresceu apenas 0,06%. Dessa forma, os dados sugerem que o BC tem espaço para manter seu ritmo de corte de juros de 0,50 p.p. à taxa básica Selic e contribui para enfraquecer o real.

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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