▲ Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 4,984 (+0,2%)
▲ Dollar Index (DXY): 104,3 pontos (+0,1%)
O mercado de divisas repercutiu a divulgação da ata da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que mostrou que o Comitê discutiu reduções menores para a taxa básica de juros (Selic) se incerteza permanecer elevada, e a desaceleração do IPCA-15 de 0,78% em fevereiro para 0,36% em março.
Variações | No dia: +0,20% | Na semana: -0,29% | No mês: +0,25% | No ano: +2,73% | Em 12 meses: -4,29% |
Copom mais cauteloso O dólar negociado no mercado interbancário oscilou entre margens estreitas ao longo desta terça-feira até encerrar a sessão em leve alta. Pela manhã, a divulgação da ata da decisão de política monetária do Copom da última quarta (20) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março exerceram pressões distintas sobre a moeda brasileira. Por um lado, a ata informou que há uma maior incerteza do processo desinflacionário brasileiro, o que justificaria a redução no horizonte de “foward guidance” (sinalização futura) para proporcionar “maior flexibilidade” de opções ao Comitê. Além disso, o documento mencionou que “alguns membros [do Copom] argumentaram ainda que, se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária pode revelar-se apropriado”. As alterações sugerem aos investidores que o espaço para cortes de juros no Brasil pode estar se reduzindo, o que pode levar a um ritmo mais lento de cortes da Selic e/ou a uma taxa de juros mais elevada ao final do ciclo de cortes.
Desaceleração do IPCA-15 Por outro lado, a desaceleração do IPCA-15, que subiu 0,36% em março ante 0,78% em fevereiro, ajudou a aliviar os receios e incertezas sobre o processo de moderação dos preços no Brasil e atua para conter expectativas de que o Banco Central pode reduzir seu ritmo de cortes à taxa Selic ou que a taxa terminal possa ser mais elevada. As medidas de inflação subjacente também contribuem para a percepção de estabilização de preços, visto que o núcleo de preços, que exclui os voláteis componentes para alimentação e energia, cresceu apenas 0,08% no mês, enquanto os preços de serviços cresceram apenas 0,06%.
Receios com a China Por fim, alguns analistas mencionaram que o ambiente internacional de negócios foi mais avesso ao risco após dados para o setor imobiliário chinês elevarem as preocupações com o crescimento da economia asiática e prejudicar as cotações internacionais de commodities, fortalecendo o dólar globalmente.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 104,3 pontos, variação de +0,1% ante à véspera. Moedas pares do real como o peso colombiano, o peso mexicano, a rúpia indiana e o rublo russo se valorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,537 pontos, recuo de 0,1% frente ao término de segunda-feira.
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