Câmbio começa a sexta em leve baixa, cotado ao redor de R$ 5,36
Em dia de poucos eventos, dólar deve refletir IBC-Br
▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,36 (-0,1%)
▲ Dollar Index (DXY): ~105,7 pontos (+0,4%)
Em dia de agenda fraca, o mercado de divisas deve repercutir a divulgação do IBC-Br de abril, enquanto se mantém atento ao noticiário a respeito de riscos fiscais no Brasil.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril (BC) – 09h00min.
• Prévia do Índice de confiança do consumidor americano de junho (UMich) – 11h00min.
• Palestra da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde – 14h30min.
• Palestra do presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee – 15h00min.
• Posição semanal dos agentes de mercado (CFTC) – 16h30min.
• Palestra da membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Lisa Cook – 20h00min.
Números abaixo para a atividade econômica O dólar negociado no mercado interbancário alternava entre perdas e ganhos na manhã desta sexta-feira, quando era cotado ao redor de R$ 5,36 (10h20min), refletindo a divulgação do IBC-Br, índice de atividade econômica do Banco Central, que mostrou crescimento de 0,01% para a atividade econômica em abril, ante expectativa de 0,45%. O indicador é um dos importantes termômetros mensais para o setor produtivo brasileiro e é considerado “prévia do PIB”, dando pistas para o indicador que é divulgado apenas trimestralmente. O desempenho abaixo do projetado contribui para a formação de um cenário de desaceleração da economia brasileira, em meio a outros indicadores que corroboram com essa análise. Algumas projeções recentes do IBGE também foram divulgadas com números abaixo das expectativas como a produção industrial e as vendas do varejo. Por outro lado, o índice de serviços saiu acima das expectativas para o setor. A leitura de um menor nível de atividade econômica pode sugerir uma menor pressão inflacionária e, portanto, diminui os temores de uma reaceleração de preços, valorizando o real no mercado internacional.
Monitorando riscos fiscais Adicionalmente, investidores se mantém atentos ao noticiário político em Brasília, visto que, nas últimas sessões, a percepção de riscos fiscais de ativos brasileiros tem sido o principal guia para o mercado de divisas doméstico. Em resumo, há uma queda na confiança de investidores nas últimas semanas de que o governo federal irá equilibrar as contas públicas, o que, por sua vez, pode contribuir para pressões inflacionárias mais elevadas no futuro e aumenta a exigência de prêmios de risco por investidores. Ontem, o real se fortaleceu após o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sair em defesa de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e após Haddad e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarem que ambos estão intensificando trabalhos para fazer uma revisão “ampla, geral e irrestrita” dos gastos públicos para o Orçamento de 2025.
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