Câmbio abre a quinta estável, cotado ao redor de R$ 5,52
Dólar deve refletir RTI e falas de autoridades do BC
= Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,52 (0,0%)
▼ Dollar Index (DXY): ~105,7 pontos (-0,3%)
O mercado de divisas deve repercutir divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do segundo trimestre, seguido por entrevista coletiva do presidente e do diretor de política econômica do Banco Central, em meio a um contexto de percepção elevada de riscos para ativos brasileiros.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Relatório Trimestral de Inflação (BC) – 08h00min.
• Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho (FGV) – 08h00min.
• Índice de Preços ao Produtor (IPP) de maio (IBGE) – 09h00min.
• Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do 1° trimestre (BEA) – 09h30min.
• Pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA (DOL) – 09h30min.
• Palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – 11h00min.
• Palestra do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen – 11h00min.
• Índice de manufatura de junho (Federal Reserve de Kansas City) – 12h00min.
• Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio (Ministério do Trabalho e Emprego) – 14h30min.
RTI aponta PIB e inflação maior Após duas sessões de forte alta, o dólar negociado no mercado interbancário abriu a manhã desta quinta-feira em queda para depois devolver suas perdas, quando era cotado ao redor de R$ 5,52 (10h30min.). O principal tópico do dia é a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central para o segundo semestre, que elevou suas estimativas para o crescimento econômico e a inflação no Brasil. O relatório reforça que a percepção de analistas para riscos fiscais no Brasil piorou desde março por conta da alteração das metas orçamentárias do governo federal para 2025 e 2026 e por conta da dificuldade de o Executivo tramitar no Congresso medidas para elevação das receitas tributárias, ainda que os dados mais recentes apontem para a possibilidade de atingimento do objetivo este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) para 2024 passou de 3,5% em março para 4,0% em junho, e para 2025 passou de 3,2% para 3,4% no mesmo intervalo. Além disso, a probabilidade de o IPCA ficar acima do intervalo de tolerância da meta de inflação (4,50%) passou de 19% para 28% em 2024 e de 17% para 21% em 2025.
Coletiva de Campos Neto e Guillen Adicionalmente, investidores aguardam pela coletiva de imprensa de dirigentes do Banco Central sobre o RTI. Ultimamente, o contexto de percepção de riscos mais elevados e queda da credibilidade das políticas fiscal e monetária no Brasil tem penalizado o desempenho de ativos nacionais. Por isso, as falas de Campos Neto e Guillen devem ser observadas em busca de sinalizações de firmeza no compromisso da estabilização de preços pelo Banco Central e com possibilidade de exercer pressão baixista ao dólar e acalmar os agentes do mercado financeiro.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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