Câmbio começa a sexta em baixa, cotado ao redor de R$ 5,73
Dólar deve refletir “payroll” americano
▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,73 (-0,2%)
▼ Dollar Index (DXY): ~103,5 pontos (-0,8%)
O mercado de divisas deve repercutir a divulgação de dados para o mercado de trabalho americano, em meio a um contexto de preocupações com o dinamismo da economia do país após uma sequência de dados mais fracos que o antecipado.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de junho (IBGE) – 09h00min.
• Relatório da Situação do Emprego americano de julho (BLS) – 09h30min.
• Encomendas industriais de junho nos EUA (Census Bureau) – 11h00min.
• Posição semanal dos agentes de mercado (CFTC) – 16h30min.
Enfraquecimento do mercado de trabalho americano O dólar negociado no mercado interbancário apresentava tendência de alta nas primeiras operações desta sexta-feira, quando era cotado ao redor de R$ 5,74 (10h10min). O fortalecimento do dólar indica a procura por ativos mais seguros pelos agentes de mercado, intensificada pelos crescentes temores de uma recessão global. Esse movimento tem ganhado força após a divulgação de indicadores negativos sobre a economia americana, que apontam para uma redução na atividade econômica do país mais intensa que o antecipado. Corrobora para essa perspectiva principalmente os últimos dados para o mercado de trabalho, complementados por balanços trimestrais de resultados decepcionantes de importantes firmas americanas e indicadores para a indústria que sinalizam um arrefecimento da atividade manufatureira. Ontem, o forte avanço do dólar frente ao real foi impulsionado pela divulgação de um número mais alto que o esperado para pedidos de auxílio-desemprego na semana e uma leitura mais fraca que o esperado para o Índice Gerente de Compras industrial (PMI). O destaque de hoje deve ser a divulgação do Relatório da Situação de Emprego nos EUA para o mês de julho, que reforçou a percepção de uma fragilização do mercado de trabalho americano no mês, com a taxa de desemprego avançando para 4,3% ante expectativa mediana do mercado de 4,1% e o saldo da criação de novos empregos caindo para 114 mil novas vagas ante estimativa mediana de 179 mil. A interpretação de um arrefecimento da economia maior do que o necessário para a estabilização de preços aumenta o temor de que o Federal Reserve esteja exercendo um nível excessivo de aperto monetário sobre a economia. Dessa forma, os números contribuem tanto para calibrar as expectativas de um corte de juros na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve em setembro quanto para indicar a direção da situação da economia americana, elevando a aversão global a riscos.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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