Números fracos de emprego nos EUA O dólar negociado no mercado interbancário operava em baixa nas primeiras operações desta sexta-feira, quando era negociado ao redor de R$ 5,54 (10h25min). Investidores reagem globalmente à divulgação de dados mais fracos para o mercado de trabalho nos EUA. Nesta manhã, o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) informou que o saldo de empregos aumentou em 142 mil no mês de agosto, abaixo da estimativa mediana de 160 mil. Adicionalmente, o número de julho foi revisado para baixo, de 114 mil para 89 mil. Tais dados sugerem que o mercado de trabalho americano está se enfraquecendo mais rapidamente, ainda que outros indicadores, como pedidos semanais de auxílio-desemprego e número de atividade produtiva, sugiram que a economia permanece resiliente. Nesse sentido, a redução da taxa de desemprego, de 4,3% para 4,2% nesse intervalo, ajuda a amenizar as preocupações de agentes do mercado financeiro, ao mostrar que o enfraquecimento ainda é gradual e, aparentemente, a possibilidade de uma recessão em um curto prazo ainda é baixa. Nas últimas semanas, as leituras mistas dos indicadores americanos intensificaram a volatilidade do ambiente de negócios e diminuiu o apetite por riscos, em particular quando alguma leitura sugere desaceleração. Por isso, espera-se que a flutuação no mercado de divisas permaneça relevante nos próximos dias, oscilando de acordo com a divulgação de novos dados para o país. No Brasil, o real tem apresentado um desempenho melhor do que a média das moedas de países emergentes, provavelmente em função da expectativa de ampliação do diferencial de juros brasileiro ante os EUA.

Variação no total de empregos urbanos (em mil pessoas) e da taxa de desemprego (%) nos Estados Unidos

Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS). Elaboração: StoneX.

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS