Câmbio abre a segunda em alta, cotado ao redor de R$ 5,63
Dólar deve refletir apostas para juros brasileiro e americano
▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,63 (+0,7%)
▲ Dollar Index (DXY): ~101,6 pontos (+0,4%)
Em dia de agenda vazia, o mercado de divisas deve repercutir a elevação das projeções medianas para a taxa básica de juros (Selic) no boletim Focus, bem como ao fortalecimento global da moeda americana em meio à redução das apostas de um corte de juros mais agressivo pelo Federal Reserve.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Boletim Focus semanal (BC) – 08h30min.
• Balança comercial semanal (Secex) – 15h00min.
Força global do dólar Em dia de poucos indicadores, o dólar negociado no mercado interbancário apresentava tendência de elevação nas primeiras operações desta segunda-feira, quando era negociado ao redor de R$ 5,63 (10h00min), em linha com o exterior. A moeda americana se fortalecia globalmente após a divulgação de dados ambíguos para as condições econômicas atuais no país reduzir os temores de uma recessão no curto prazo e, por sua vez, diminuir as apostas de investidores para um corte de juros mais agressivo, de 0,50 p.p., na decisão do Federal Reserve deste dia 18. Com uma expectativa de reduções mais graduais para os juros americanos, a perspectiva para os rendimentos de títulos denominados em dólar melhora e ajuda no fortalecimento da moeda.
Focus aponta altas na Selic No Brasil, investidores reagem à divulgação do boletim Focus semanal, que revisou para cima as expectativas para inflação, Produto Interno Bruto (PIB), juros e câmbio no Brasil em 2024. Após o crescimento mais forte que o esperado do PIB do segundo trimestre, a mediana das projeções das instituições financeiras para o indicador neste ano passou de 2,46% para 2,68%, ao passo que a projeção mediana para o IPCA e para a taxa de câmbio passaram, respectivamente, de 4,26% para 4,30% e de R$ 5,33 para R$ 5,35. Mais significativo foi o reajuste das estimativas para a taxa básica de juros (Selic), que passou de 10,50% a.a. para 11,25% a.a., reforçando uma interpretação de que o balanço de riscos brasileiro está assimétrico e com viés de alta para a inflação e que seria necessário elevar a taxa Selic a fim de “reancorar” as expectativas pela estabilização de preços no país.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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