Câmbio começa a terça em alta, cotado ao redor de R$ 5,60
Dólar deve refletir IPCA no Brasil enquanto aguarda CPI e debate nos EUA
▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,60 (+0,3%)
= Dollar Index (DXY): ~101,6 pontos (0,0%)
O mercado de divisas deve repercutir a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto no Brasil, em meio a apostas de novas altas para a taxa básica de juros (Selic) no curto prazo. Globalmente, investidores devem se manter em compasso de espera pelo debate presidencial nos EUA e pela leitura de amanhã do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto (IBGE) – 09h00min.
• Palestra do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva – 13h20min.
• Debate eleitoral entre os candidatos à presidência dos EUA, Donald Trump e Kamala Harris – 22h00min.
IPCA benigno em agosto O dólar negociado no mercado interbancário apresentava tendência de elevação nas primeiras operações desta terça-feira, quando era negociado ao redor de R$ 5,60 (10h00min). Investidores repercutiam a leitura benigna do IPCA, que recuou de uma alta de 0,38% em julho para um recuo (deflação) de 0,02% em agosto, acumulando alta de 2,85% no ano e de 4,24% nos últimos 12 meses. Adicionalmente, houve queda mensal nos preços administrados de 0,18% e alta de 0,24% nos itens de serviços e de 0,21% no núcleo do indicador, que exclui os componentes mais voláteis de alimentação e energia. Este resultado foi influenciado pela deflação do grupo de Alimentação e Bebidas (-0,44%) e de Habitação (-0,51%) e pela estabilidade de Transportes (0,00%). Este desempenho favorável ajuda a diminuir as preocupações entre analistas de que a inflação possa voltar a se acelerar no Brasil e reduz parcialmente a pressão sobre o Banco Central para realizar novos aumentos na taxa básica de juros (Selic). A menor probabilidade de altas na Selic, por sua vez, diminui a expectativa para o diferencial de juros brasileiro e, consequentemente, prejudica a atração de investimentos estrangeiros, o que pode enfraquecer o real. Vale ressaltar, entretanto, que a elevação recente das expectativas inflacionárias entre investidores se deve, sobretudo, ao menor grau de confiança das políticas econômicas no país, sobretudo a política fiscal, e ao risco apresentado pelo maior aquecimento da atividade econômica e do mercado de trabalho nacionais.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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