Câmbio começa a terça em leve queda, cotado ao redor de R$ 5,50
Dólar deve refletir compasso de espera pela “superquarta”
▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,50 (-0,2%)
= Dollar Index (DXY): ~100,7 pontos (0,0%)
O mercado de divisas deve repercutir a divulgação de dados de varejo e indústria para os EUA em agosto, indicadores que podem influenciar a decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, de amanhã.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Vendas do varejo americano de agosto (Census) – 09h30min.
• Produção industrial americana de agosto (Federal Reserve) – 10h15min.
À espera do FOMC O dólar negociado no mercado interbancário apresentava suave tendência de baixa nas primeiras operações desta terça-feira, quando era negociado ao redor de R$ 5,50 (10h10min). Investidores aguardam mundialmente pela decisão do Fed de amanhã em meio a dúvidas sobre a magnitude do corte que será aplicado pelo FOMC, entre 0,25 p.p. e 0,50 p.p. Embora indicadores recentes, ainda que ambíguos, pareçam indicar um “pouso suave” da economia americana, o que torna mais apropriada uma redução de 25 pontos-base, artigos e comentários recentes na mídia especializada fortaleceram as apostas de uma redução mais agressiva de 50 pontos-base. Nesse sentido, a divulgação das vendas do varejo de agosto novamente sugere a resiliência da demanda dos consumidores do país, perdendo ritmo gradativamente, porém se mantendo em alta, ao mostrar crescimento de 0,1% no indicador cheio e de 0,2% em seu núcleo. Isto, por sua vez, reforça a interpretação de que o corte de 0,25 p.p. parece mais provável e diminui levemente as expectativas de investidores por cortes de juros pelo Federal Reserve, o que ajuda a melhorar a perspectiva de rendimento para títulos denominados em dólar e tende a fortalecer a moeda globalmente.
À espera do Copom No Brasil, investidores se mantém em compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de amanhã, com apostas crescentes de que o Comitê elevará a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 p.p. A expectativa de altas para a Selic ao mesmo tempo em que o Federal Reserve deve iniciar um ciclo de cortes de juros amplia a perspectiva de diferencial de juros brasileiro torna os títulos domésticos mais rentáveis e contribui na atração de investimentos estrangeiros, o que tende a fortalecer o real.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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